É sempre a mesma conversa: “Não liga não, isso é fase!”, “Minha filha também era assim, uma época queria se vestir só de rockeira”. Quem nunca ouviu esse tipo de definição? São esterótipos frutos de uma sociedade moldada, de adolescentes que se deixam influenciar pelas modinhas atuais.

Sempre tem um que é a bola da vez. Teve época para Simple Plan, Nx Zero, Avril Lavigne (ficou velha, acabou) e agora os Jonas Brothers. São todos iguais: jovens, bonitos, cheios da grana, que cantam músicas populares falando de amores adolescentes. Músicas fúteis feitas para pessoas sem conteúdo ouvirem e encherem ainda mais de dinheiro seus pseudo-cantores prediletos. E a coisa nunca muda, tais fãs infantis criticam as modas do passado, seguem as modinhas de hoje e se acharão ridículos no futuro, para então, adivinhem, passarem a curtir modinhas para adultos.

Por outro lado existem jovens que se interessam de verdade e acreditam que o quê eles ouvem ou seguem pode ser uma saída melhor para o mundo, ou ao menos para suas próprias vidas.

A moda, a mídia e os cantores pop não podem ditar o que eu penso, o que visto, o que sou. Somente eu digo o que sou, e ninguém mais tem esse direito. Minha roupa diz que não preciso de tendências e ditames pra me vestir ou de famosos para me influenciar, a música que ouço reflete o que realmente sinto, meus bottons são símbolos do que penso. Fodam-se os esterótipos de quem mascara seu próprio vazio criando e vivendo rótulos. Personalidade e atitude é pra quem faz por merecer.